sexta-feira, 24 de outubro de 2014

O Dia da Sergipanidade


por  Carlos Nascimento
 
“O dia brilhante
Que vimos raiar,
Com cânticos doces
Vamos festejar”
Estribilho do Hino Sergipano.
Corria o ano de 2000, e o governo do Estado havia decidido finalizar com a polêmica sobre qual data deveríamos celebrar, se 8 de julho, que remetia à Carta Régia de 1820 que nos emancipava da Bahia, ou 24 de outubro, que se consolidara na tradição, como marco desta emancipação, e veio a perder o sentido com o tempo. Houve até quem propusera uma terceira data, 5 de dezembro, data em que no ano de 1822 o imperador D. Pedro I confirmou por Carta Imperial a Carta Régia emancipatória de D. João VI. Para que somente uma data fosse reconhecida formou-se uma comissão de estudiosos, porém antes que esta comissão concluísse os seus estudos, a Assembleia Legislativa aprovou a Emenda Constitucional nº 20 estabelecendo somente o dia 8 de julho como feriado, e para muitos este é o único sentido desta data, como era do 24 de outubro, um feriado sem significado
Neste mesmo ano de 2000 a Secretaria de Estado da Cultura havia conseguido junto ao Ministério da Cultura que o ano de 2001 fosse decretado Ano Nacional do Folclore, em homenagem ao Sesquicentenário de Sílvio Romero. Como uma das formas de marcar a data foi elaborado um calendário que homenageava os grupos folclóricos de Sergipe, ficando o trabalho a cargo da jornalista Ilma Fontes, e estávamos justamente fechando o calendário de efemérides, quando foi promulgada a decisão da Assembleia descartando o 24 de outubro, Ilma me perguntou se supriríamos a data, eu de pronto disse que não. - Vamos mantê-la como Dia da Sergipanidade, e expliquei as razões para tanto, primeiro a tradicionalidade, foi nesta data que tradicionalmente se celebrou a emancipação, era no dia 24 de outubro a data da posse dos presidentes da província (hoje governador) de Sergipe, foi nela que no ano de 1920 pela primeira vez a bandeira sergipana foi hasteada oficialmente como bandeira de Sergipe, é a data 24 de outubro (não 8 de julho) de 1820 que está inscrita no frontão do Palácio Olímpio Campos, prova que esta data esteve mais presente no espírito sergipano.
Porém o marco da afirmação do 24 de outubro foi o fato de Gilberto Amado, na qualidade de Embaixador do Brasil na ONU, tê-la indicado e conseguido a aprovação para que esta fosse o Dia da ONU. Aliás Gilberto Amado é o grande exemplo de sergipanidade.
O ano de 2001, foi dedicado a catequizar o sergipano para a importância da data, palestras entrevistas, artigos em jornais, sempre mostrando a necessidade que o povo se apropriasse da data sem a necessidade de que ela fosse oficializada pois se houvesse uma apropriação oficial seria o começo do fim.
Em 2002 seria o ano em que pela primeira vez conseguiríamos comemorar a data, vários artistas aderiram ao projeto, Mingo Santana compôs Eu Sou, uma música que bem descreve o que é ser sergipano, porém o show teve que ser cancelado na última hora, pois a Praça Fausto Cardoso, que seria o palco do evento, também era local de concentração dos partidários dos candidatos que estavam disputando o segundo turno das eleições governamentais.
Agora, 14 anos depois, percebo que lentamente a sergipanidade começa a aflorar, e por incrível que pareça a demonstração de sergipanidade é muito mais forte em pessoas que adotaram Sergipe. Assim não me resta repetir o último parágrafo de um artigo que o Prof. Baltazar Góis, escreveu no jornal o Porvir descrevendo os festejos do 24 de outubro de 1874 em Aracaju, “Prezo a Deus continuem os nossos patrícios a solenizar sempre um dia que lhes deve ser tão caro. Nós assim o esperamos”.
*Sergipaníssimo.

Fonte: Blog no twitter: www.twitter.com/BlogClaudioNun

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Mapas de Aracaju são entregues à rede hoteleira

 
Dando continuidade às ações de incrementação do turismo em Aracaju, a Secretaria Municipal da Indústria, Comércio e Turismo (SEMICT) distribuiu em toda rede hoteleira da capital displays com mapas da cidade com dicas turísticas como dados do município, locais de apoio turísticos, hotéis, restaurantes, localização de aeroporto e terminal rodoviário, além de toda a malha turística da capital sergipana. 

O mapa foi construído de forma ilustrativa no modo prático e de fácil compreensão para facilitar a vida do turista que busca conhecer Aracaju. Com este mapa o turista vai colocar Aracaju no bolso. De forma dobrável e reduzida, o mapa pode ser colocado no bolso da calça ou da camisa e pronto para qualquer necessidade.

A entrega dos mapas na rede hoteleira aconteceu de forma individual e também coletiva com a entrega oficializada na ABIH/SE onde foi recebido pela presidente, Daniela Mesquita.

De acordo com o secretário adjunto da Indústria, Comércio e Turismo de Aracaju, Fábio Andrade, o mapa será essencial no processo de inovação do turismo proposto pela SEMICT. "Desde que a secretaria foi criada buscávamos um modelo de mapa que fosse acessível, não só no seu manuseio, mas também na interpretação das informações e, ao longo deste processo, pesquisamos com segmentos do trade a melhor forma para que, posteriormente, confeccionássemos. O resultado está aí sendo distribuído na rede hoteleira de forma massiva e tem incrementado o turismo em Aracaju. Com isso, estamos inovando neste segmento uma vez que este mapa distribuído pela SEMICT difere dos anteriores por sua forma, desde a concepção até a entrega do produto ao público final", disse Fábio Andrade.

Para a presidente da ABIH/SE, Daniela Mesquita, a entrega dos mapas veio para solucionar uma deficiência no auxílio ao turista. "Tínhamos dificuldades quando o turista procurava por um mapa da cidade porque raramente tínhamos um para disponibilizar. O mapa que recebemos da SEMICT é excelente e de fácil compreensão, o que facilitará a vida dos turistas e de nós que fazemos a rede hoteleira porque teremos mais um item para disponibilizar. A Secretaria Municipal da Indústria, Comércio e Turismo de Aracaju está de parabéns", disse Daniela Mesquita, presidente da ABIH/SE.

A coordenadora do departamento turístico da SEMICT, Christian Costa Pedral, destaca que a chegada dos mapas agradou em cheio a rede hoteleira. "Quando chegávamos aos hotéis e apresentávamos os mapas, todos recebiam com muita satisfação e elogiavam bastante a iniciativa, numa demonstração de como era necessário esta distribuição", disse Chris Costa Pedral.

Fonte: www.infonet.com.br