sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

Crise econômica altera fluxo turístico no estado


Com o anúncio de uma crise financeira mundial, empresários do setor turístico em Sergipe sentem os impactos. Segundo Adriana Almeida, gerente de um hotel localizado na Orla de Atalaia, em Aracaju, a rede hoteleira vem sofrendo nítidos impactos financeiros desde 2015, quando comparado aos dois últimos anos. 

“As tarifas cobradas este ano são as mesmas do ano passado, ou seja, os hotéis não repassaram os custos referentes a impostos, o que implica considerar que absorveram as despesas adicionais, a exemplo da taxa de iluminação pública. Se em 2013 e 2014 alcançamos quase 100% das vendas, este ano chegamos a 85%, inclusive aguardando tradicional queda do faturamento após o período carnavalesco”, analisou a gerente. 

Fatores e estratégias
Além da crise financeira, Adriana considera também como fator determinante para a redução da procura por hospedagens, o rompimento do asfalto no trecho que liga o município de Monte Alegre a Nossa Senhora da Glória.

“Sem falar na antecipação dos pagamentos do IPVA e IPTU, o que certamente influenciou na não adesão de muitos aos pacotes turísticos. Nesses casos, usamos de estratégias para atrair clientela, como convênios com locadoras de veículos, agentes de viagens e promoções que facilitem a adesão familiar”, acrescentou.

A supervisora de uma agência de turismo também localizada na Orla de Atalaia, Josi Andrade considera o movimento um pouco mais fraco, sem queda bruisca em relação a 2015.

“A queda registrada no momento se dá em função da espera até o período carnavalesco, como um período de preparação. No entanto, consideramos que as chuvas e a queda do asfalto na rota do Sertão influenciaram em alguns roteiros turísticos, a exemplo do passeio de barco pelo Cânion do Xingó, cujo trajeto era feito em três horas e passou a durar sete horas”, destacou Josi.

Mesmo com o anúncio da crise, segundo a supervisora, roteiros destinados ao Cânion, cujo valor chega a R$180 por pessoa, continua sendo o mais procurado. Em seguida, os passeios destinados à Foz do Rio São Francisco, que custam R$150 por pessoa e com direito a uma refeição. “O turismo acelerado pelo público que tem interesse em viagens estrangeiras sofreu queda como consequência da alta do dólar, o que impulsionou o turismo local”, analisa a supervisora.  
 
 
Fonte: Portal Infonet

sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

"Turismo está sendo dizimado pelo governo”


O diretor da Trade Tours, Nicanor Abreu, foi o primeiro a desabafar nas redes sociais sobre a resistência do governo federal (Ministério da Fazenda e Receita) em assinar a medida provisória exclusiva que estabelece o imposto de renda sobre remessas ao Exterior em 6,38%, equiparando-a com o IOF cobrado de compras no cartão de crédito. Com o imposto de 33%, segundo o post de Nick no Facebook, pode haver uma migração de vendas para a internet, já que comprando direto com o cartão de crédito diretamente lá fora paga-se apenas 6,38%.

A previsão do Ministério da Fazenda era de que a assinatura da medida provisória exclusiva fosse assinada no dia 19. Não foi. O governo precisa achar um substituto para o valor que deixará de ser arrecadado e que foi colocado no orçamento de 2016 apesar de um acordo com o ex-ministro Joaquim Levy. Na troca de ministros, perdeu o Turismo.

O ministro do Turismo, Henrique Alves, está na Fitur, em Madri, e ouviu desabafos e protestos exaltados de alguns empresários ontem. A previsão das entidades é de que o impacto negativo na economia brasileira será de R$ 20 bilhões caso os 33% sejam mantidos. Há uma previsão de até 600 mil demissões diretas e indiretas.

O caso está sendo comparado ao depósito compulsório da década de 1980 para viagens ao Exterior, algo usado recentemente pela Argentina, e já provado infrutífero.

As entidades ainda não se manifestaram sobre a reunião de ontem com Dyogo Oliveira, secretário executivo do Ministério da Fazenda, quando souberam que a MP ainda não havia sido assinada, apesar da manutenção do acordo prévio.

Confira desabafo de Nick Abreu no Facebook:

“Mais uma reunião com o Ministério da Fazenda e nada de ação prática.

Uma canetada cria 33% de Imposto de Renda sobre produtos turísticos internacionais enquanto as compras dos mesmos produtos por pessoas físicas geram 6,38% de imposto.

Cabe indenização quando um governo dizima um setor e remete essas compras de serviços turísticos a empresas estabelecidas no Exterior?.

É ato responsável promover desemprego interno e emprego externo pela discrepância de taxação decidida por ele próprio?

Será que é plausível imaginar que serviços turísticos artificialmente tributados em 33% não vão gerar a migração das compras para a internet em empresas estrangeiras?

É cabível imaginar que a aplicação de 33% de imposto vá gerar arrecadação estupenda, linear sobre os gastos do ano anterior? Sem imaginar que vítima do próprio imposto, o volume de gastos com turismo não caia no mínimo em percentual equivalente à própria taxação?

As ações e “inações” do governo estão por extinguir todo o setor de Turismo, sem que apelos coerentes de associações e entidades tenham efetivamente respaldo algum.

Adicionalmente à crise econômica já enfrentada, as ações do governo estão propositadamente transferindo empregos e renda de brasileiros para empresas estrangeiras e aniquilando no mínimo mais de 200 mil empregos diretos.

Por que o óbvio é tão difícil de compreender e solucionar?”

quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

Na rota do cangaço: Um passado que contrasta com o presente


Por José Castilho Almeida de Jesus

Embarcando no catamarã Pomonga, da MFTur, o destino é descer o rio São Francisco e chegar a Fazenda Angicos, em Poço Redondo, município vizinho a Canindé de São Francisco. O local é uma reserva patrimonial histórica do Cangaço, movimento surgido no nordeste no final do século XVIII. O Eco parque é um ambiente que contrasta passado e presente. Por esse motivo seus visitantes viajam até o local a fim de conhecerem da história que ficou famosa na região.

O Eco Parque, um empreendimento particular, revive a história do cangaço, e oferece um ambiente rústico e sofisticado, em que até os funcionários se caracterizam como cangaceiros. Aos visitantes que freqüentam o lugar, além do lazer, tem a oportunidade de explorarem mais o caminho que leva a Grota de Angicos, onde Lampião e nove integrantes de seu bando foram mortos.

A trilha à Grota de Angico é um percurso, ida e volta, de cerca de três quilômetros. É cheio de atrativos e surpresas, exigindo alguns cuidados. Em plena caatinga chegar à grota pede algumas precauções, tais como: usar tênis; protetor solar; e muita, muita água, visto que no local faz calor acima dos 40º. Por ser íngreme o caminho, os guias que levam à trilha recomendam que seja levada alguma fruta ou doce para ser consumida, caso o turista vir a sofrer hipoglicemia.

A guia Valquíria Souza, que trabalha no Eco Parque, explica que a caminhada é uma aula de história do cangaço. Trabalhando há dois anos no Eco Parque, Valquíria faz o percurso duas vezes ao dia, estando sempre preparada não só nas explicações dos fatos históricos da rota do cangaço, mas também em cuidar dos primeiros socorros caso alguém passe mal durante o percurso. “Muitos conhecem pouco da história do cangaço, e vem mesmo com o intuito de saber como foi à morte do tão famoso líder, que vivia sempre fugindo da volante, e vivia sempre escondido nas caatingas. As pessoas pensam que o cangaço era exclusividade de Lampião, porém existiam outros bandos de cangaceiros. A história do cangaço é conhecida no mundo todo, e isto se tornou atrativo para diversos turistas, que vem ao local que é o segundo mais explorado da região depois do Cânion do São Francisco”, explicou.

O casal curitibano (Paraná) de engenheiros Marcos e Cristina Pereira ficaram surpresos com o Estado, que visitam pela primeira vez. “Sergipe é um dos estados do nordeste que ainda não havia conhecido, me surpreendi com tanta beleza. Durante minhas viagens costumo ser bastante eclético. Misturo opções de turismo tentando aproveitar a viajem de uma forma geral, com a cultura que também faz parte. Sentir dificuldade durante a trilha por que achei ter acesso fácil, mas é necessário está no local pra sentir mesmo como foi à história. Vou sair daqui com boas indicações, e recomendar Sergipe á outras pessoas”, disse.

Fonte: www.faxaju.com.br
Foto: Internet

segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

Conheça cinco opções de passeio de Catamarã em Sergipe


Sergipe possui diversas opções do lazer, mas uma delas é unanimidade entre sergipanos e turistas: o passeio de catamarã. Ideal para aqueles dias de sol forte e altas temperaturas, a embarcação proporciona um passeio tranquilo e relaxante.

1 - Xingó

O Cânion de Xingó (considerado o maior cânion navegável do mundo) surgiu após o represamento das águas do Rio São Francisco pela Usina Hidrelétrica de Xingó na divisa entre Sergipe e Alagoas. Este é o destino mais procurado por sergipanos e turistas e o passeio é realizado diariamente. O pacote inclui translado de Aracaju a Canindé do São Francisco e passeio de catamarã pelos cânions. O almoço não está incluso. A excursão sai às 7h da capital sergipana e retorna no fim da tarde. O valor é R$ 140.


2- Mangue Seco

Cenário de Tieta do Agreste, romance do escritor Jorge Amado que virou novela, Mangue Seco fica na divisa entre Sergipe e Bahia. O pacote inclui transporte até Estância, de onde as pessoas desfrutam do passeio de Escuna (uma espécie de Catamarã) e seguem até a região de Mangue Seco (em Jandaíra-BA). Lá, há a opção de passear de bugue. O valor é R$ 85 e não inclui o almoço e o passeio de bugue.



3 - Croa do Goré

Localizada no rio Vaza-Barris, entre os municípios de Aracaju, São Cristóvão e Itaporanga d'Ajuda, a Crôa do Goré é uma faixa de areia acessível apenas por algumas horas do dia na região da Orla Pôr do Sol, zona de expansão da capital sergipana. O pacote inclui transporte e passeio de catamarã pela Orla Pôr Sol. O almoço é opcional. O valor do pacote é R$ 90.


4 - Delta do São Francisco

O encontro do Rio Sergipe com o Oceano Atlântico é o principal espetáculo do Delta do São Francisco. O pacote turístico inclui transporte até Brejo Grande, passeio de Catamarã pela Foz do Rio São Francisco e almoço. O valor é R$ 130.



5 - Estuário do Rio Sergipe

O passeio pelo Estuário do Rio Sergipe é iniciado nas imediações do Iate Clube, em Aracaju. O pacote inclui transporte até este ponto, passeio de catamarã pelo rio e almoço. O valor é R$ 90.



Fonte: Portal Infonet (Por Verlane Estácio)