sexta-feira, 29 de julho de 2016

Vandalismo Nos Equipamentos Da Orla De Atalaia Gera Prejuízos Ao Estado


De acordo com o secretário de Estado de Infraestrutura, Valmor Barbosa, os custos para recuperar os estragos causados são alto.

A contínua depredação dos equipamentos urbanos na Avenida Santos Dumont, no trecho entre o Centro de Cultura e Arte J. Inácio até a Passarela do Caranguejo, ainda é um mal presente no dia a dia da Orla de Atalaia e tem ocasionado constantes prejuízos às finanças do Estado.

Pichações em todas as áreas, destruição dos bancos de concreto, alambrados das quadras esportivas, brinquedos dos parques infantis, placas de sinalização, plantas e até os coqueiros têm sido alvo dos vândalos. Fatos dessa natureza têm ocorridos com uma frequência maior em um dos maiores cartões-postais sergipanos, onerando ainda mais os cofres públicos.

Despesas maiores
De acordo com o secretário de Estado de Infraestrutura, Valmor Barbosa, os custos para recuperar os estragos causados são altos. “Diariamente, 45 profissionais de diversas áreas se revezam entre os serviços de varrição, coleta de lixo, manutenção de todo o projeto paisagístico, reparos elétricos e hidráulicos, limpeza dos lagos e alimentação das aves que o habitam, manutenção e substituição de lâmpadas, luminárias, refletores, quadros elétricos e cabeamento danificados, além dos cuidados técnicos diários com as duas fontes luminosas. Os custos a R$ 150 mil, porém, por conta da constante depredação, as despesas estão atingindo quase R$ 200 mil”, revela.

Ele acrescenta que o Governo do Estado sabe que os cuidados técnicos são indispensáveis, mas que alguns reparos constantes poderiam ser evitados. “Não medimos esforços na periodicidade regular da manutenção de toda a área da Orla sob nossa responsabilidade, que corresponde a 6 km de extensão. Atualmente, estamos recuperando alguns brinquedos do Mundo Maravilhoso da Criança que foram depredados. Porém, não fosse a falta de consciência de alguns cidadãos em destruir o patrimônio, os gastos diminuiriam, visto que as diversas formas de vandalismo praticadas com frequência em inúmeros equipamentos do local, elevam o valor das despesas com a manutenção acima do previsto”, afirma.

Reconstrução da passarela
Valmor Barbosa diz ainda que o último ato de vandalismo praticado aumentará ainda as mais os gastos com reparos neste mês. “Segundo diversas testemunhas, na tarde do último domingo, 24, quatro vândalos arrancaram propositadamente um terço do guarda-corpo da passarela de acesso à praia, localizada em frente aos Arcos da Orla. Como foi desprendido com violência, dezenas de travessas (parte de sustentação entre a base paralela ao piso e ao corrimão) foram quebradas, sendo necessário a reconstrução de todas elas, o que envolve medição, perfuração de espaços e a aplicação de parafusos, o que requer um tempo de aproximadamente 25 dias”, explica.

O secretário ressalta que é necessário a ajuda de todos para que esse tipo de ação diminua. “Estamos sempre solicitando o apoio da Polícia Militar para tentar coibir esse tipo de infração, porém, as pessoas têm de estar conscientes de que o vandalismo representa prejuízo para elas e para a cidade como um todo, já que o dinheiro que está sendo gasto com a reforma ou a substituição de equipamentos poderia ser utilizado em melhorias de outros setores prioritários. Qualquer cidadão, ao presenciar algum ato desse tipo, pode ligar para o 190 e denunciar os infratores às autoridades competentes, fazendo assim com que eles respondam pelos danos causados”, enfatiza.

Fonte ASN

segunda-feira, 25 de julho de 2016

Orla de Canindé fomentará turismo na Rota do Sertão


A perfeita integração entre arquitetura, sustentabilidade e natureza molda a paisagem da Orla da Prainha, em Canindé do São Francisco, no noroeste do estado de Sergipe.  Em fase de ajustes finais, a obra sela o compromisso do Governo do Estado, por meio do Programa de Desenvolvimento do Turismo em Sergipe (Prodetur), com o desenvolvimento do município e será entregue oficialmente no próximo sábado, dia 30.
Com recursos na ordem de R$6.633.884,61, provenientes do Prodetur, por meio do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), o ponto turístico conta com restaurante com vista panorâmica para o Rio São Francisco,  14 quiosques próprios para bares, dois postos salva-vidas,  passarela de madeira, quadra esportiva, parque infantil,  aparelhos para atividades físicas, duchas, ponto de apoio ao turista, amplo estacionamento para carros e ônibus, esgotamento sanitário e total acessibilidade para pessoas com deficiência.
A expectativa e o otimismo são visíveis na fala de quem vive do turismo.  Lenilda Lopes, recepcionista em um dos hotéis mais antigos da região, relata que o estabelecimento já passa por reformas pensando no aumento do fluxo de turistas. “Precisávamos desse gás no turismo daqui. Com essa obra, certamente receberemos muito mais visitantes e já estamos nos preparando para isso, com a reforma dos apartamentos”, revela.
“É uma das obras mais importantes feitas aqui no município, vai garantir o futuro e o desenvolvimento da cidade. Já sentimos a expectativa de quem mora aqui e dos turistas também”, diz Sandro Vieira dos Santos, proprietário de uma loja de artesanato nas imediações da Orla e que, inclusive, alterará o horário de funcionamento pensando no aumento de visitantes.   “Antes os turistas visitavam outros municípios porque Canindé não tinha programação à noite. Com a Orla, passaremos a abrir nesse horário visando os turistas”, relata.
Para o turismólogo Genilson Aragão, mais do que atrair turistas, a Orla atrairá também novos negócios e empregos para a região. “O aumento do turismo é consequência do investimento em infraestrutura. Mas o mais importante mesmo é que essa demanda aumentará a quantidade de empresas e empregos na região”, comenta.
Tal fenômeno já foi percebido na execução da obra. De acordo com o engenheiro responsável, Arnaldo Matos, 200 sergipanos foram contratados para a construção da Orla. “É uma obra que empregou trabalhadores de Canindé. A construtora é genuinamente sergipana e empregamos sergipanos”, esclarece.
Quem também destaca a importância da geração e manutenção de empregos é a coordenadora do Prodetur, Cristiana Santos, que explica que o programa não se preocupa apenas com a obra em si, mas que há todo um acompanhamento tanto de gerenciamento como também de preparação da mão-de-obra. “O programa não chega ao município apenas com a infraestrutura, ele chega também preparando a população local para receber os turistas. Nós estamos capacitando os donos dos empreendimentos para atender esses turistas, com cursos de capacitação na área de gestão, de alimentação, de vigilância sanitária e também os donos de hospedagem na área de atendimento”, detalha, acrescentando que a equipe da Prodetur auxiliará na elaboração do Plano de Gestão, construído juntamente com a Prefeitura e população por meio de audiências públicas, e fará o acompanhamento deste nos próximos cinco anos.
Para o secretário de Estado de Turismo, Saulo Eloy, a Orla da Prainha se trata de uma obra de várias perspectivas. “Traz para a cidade um novo equipamento público de lazer e de atendimento ao turismo de modo geral. E vou mais além, fomenta toda a região com uma agenda de perspectiva turística contemplando por sua vez o anseio da população de Canindé e região circunvizinha. O governo demonstra preocupação com aquela região, levando esse equipamento público de lazer e de turismo. Uma orla toda reformatada no conceito de modernidade e inclusão”, diz.

Fonte: ASN