É com pesar que o Governo de Sergipe anuncia o falecimento do
governador Marcelo Déda Chagas (PT). Ele estava internado no Hospital
Sírio-Libanês, em São Paulo, e lutava contra um câncer gastrointestinal
há um ano e três meses. Déda faleceu por volta das 4h45 desta
segunda-feira, 2, após apresentar piora progressiva de seu estado de
saúde desde o último sábado, dia 30 de novembro. O corpo do governador
será velado no Palácio-Museu Olímpio Campos. O Governo do Estado
anunciará em breve o horário do velório (será aberto à população) para
que familiares e sergipanos deem o último adeus ao governador.
O governador em exercício, Jackson Barreto, decretou luto oficial de sete dias.
Déda realizou uma verdadeira batalha pela vida, sempre recebendo
forças de sua companheira de todas as horas e seu pilar de sustentação,
Eliane Aquino. Ao longo dos meses, entre sessões de quimioterapia e
radioterapia no Sírio-Libanês, Déda demonstrou perseverança e nunca se
permitiu abater pela doença, deixando o povo sergipano sempre atualizado
com mensagens positivas em seu perfil numa rede social.
Dois meses depois do início do tratamento, Déda optou por retomar as
atividades administrativas, alegando que o “limite do trabalho é o
limite da sua resistência, com fé na vida, esperança e vontade de
continuar oferecendo sua contribuição ao povo sergipano”.
Déda afastou-se do cargo de governador em 27 de maio deste ano para
dedicar maior atenção a seu tratamento de saúde, transmitindo sua função
ao vice-governador Jackson Barreto (PMDB), o qual vem conduzindo as
ações do Executivo estadual desde então.
No último dia 29 de junho, Déda foi submetido a uma cirurgia para
extração do baço, cujo procedimento ocorreu de forma satisfatória,
deixando a UTI no dia 6 de julho e recebendo alta-médica do hospital
Sírio-Libanês no dia 24 daquele mesmo mês. As sessões de quimioterapia
continuaram, e com elas, a fé e os votos de recuperação emanados pelos
sergipanos.
Marcelo Déda tinha 53 anos, deixa cinco filhos, sendo três filhas
(Marcela, Yasmim e Luísa), do primeiro casamento, e dois filhos (João
Marcelo e Mateus), frutos de sua união com a repórter-fotográfica,
Eliane Aquino, primeira-dama e secretária de Inclusão Social.
Reconhecimento
Reconhecido nacionalmente por sua envergadura política e capacidade
intelectual de primeira grandeza, Déda sempre foi muito querido não
somente dentro do Partido dos Trabalhadores (PT) – sigla a qual ajudou a
fundar em Sergipe –, mas por colegas de outras legendas partidárias,
recebendo elogios veementes por sua conduta ética e moral ao longo de
sua estrada política e pessoal, além do seu poder de retórica, do
discurso pomposo e impávido.
Nos últimos dois meses, entre mensagens e orações de amigos e
familiares, Déda recebeu as visitas do ex-presidente da República e seu
compadre, Luiz Inácio Lula da Silva, e da atual presidenta Dilma
Rousseff na capital paulista, numa demonstração de carinho,
reconhecimento e solidariedade ao companheiro de tantas lutas.
Prefeito e Governador
No ano 2000, Marcelo Déda, na época um dos mais atuantes deputados
federais do Brasil, ganha a eleição de prefeito de Aracaju, capital de
Sergipe, ainda no primeiro turno, com 52,80% dos votos válidos, ao lado
do então vice-prefeito Edvaldo Nogueira. Em 2004, Déda foi reeleito
prefeito de Aracaju com 71,38% dos votos válidos, o mais votado do
Brasil proporcionalmente.
Mirando levar desenvolvimento e fazer de Sergipe um estado mais
justo, em 2006, Marcelo Déda é eleito governador de Sergipe com 52,48%
dos votos, ao lado do vice-governador Belivaldo Chagas.
Em 2010, Déda dedicou-se à reeleição, tendo como vice-governador, seu
fiel amigo Jackson Barreto de Lima. Recebendo aprovação popular por
onde passava, Déda queria dar continuidade ao projeto de Governo que
vinha dando resultado, numa espécie de revolução em todas as áreas, como
infraestrutura, educação, saúde e inclusão social, sendo abraçado pelo
povo sergipano. O resultado do pleito em outubro daquele ano atestava a
vontade popular e Déda foi reeleito com 52,08%, transformando-se num dos
maiores governadores que Sergipe já teve.
Sua raiz política
Marcelo Déda Chagas nasceu em 11 de março de 1960, na rua Cônego
Andrade, 182, na cidade de Simão Dias, situada a 110 km de Aracaju. É o
mais novo de uma família de cinco irmãos, cujos pais são o senhor Manoel
Celestino Chagas (falecido) e dona Zilda Déda Chagas.
A infância de Marcelo Déda em Simão Dias foi marcada pelas
brincadeiras de rua, cuja relação com a natureza era muito forte. Os
brinquedos eram comprados dos artesãos ou fabricados pelas próprias
crianças. A principal característica dessa época era a vida ao ar livre,
em um período que a violência não era algo ameaçador.
Durante os anos de ensino fundamental, Déda frequentou uma das
instituições mais tradicionais do interior de Sergipe - o Grupo Escolar
Fausto Cardoso - na Praça Barão de Santa Rosa em Simão Dias. Em 1969,
seus pais foram morar em Aracaju e o caçula continuou no interior com
sua tia Eunice Oliveira. Mulher muito religiosa, foi responsável pela
formação católica do sobrinho que chegou a ser coroinha ao lado do
Monsenhor João Barbosa, na Matriz de Nossa Senhora Sant'Anna.
Déda ajudava nas missas e nos ritos. Ele relembra com carinho
histórias que marcaram essa fase. "Meus amigos sempre diziam que o
espírito do Padre Madeira, que havia sido enterrado na própria igreja,
aparecia para as pessoas que estivessem lá. Por isso, eu tinha muito
medo de fechar as portas do templo, quando todos já tinham ido embora, e
de ser o primeiro a chegar, às 5h30 da manhã, para bater o sino".
Em 1973, aos 13 anos, ele deixou a cidade para estudar em Aracaju, no
Atheneu Sergipense, tradicional escola pública. Sua família se instalou
no bairro São José, onde seus pais moram até hoje. A paixão pela
literatura veio mais tarde, aos 15 anos de idade, quanto teve contato
com a biblioteca do avô José de Carvalho Déda, um autodidata conhecido
como Zeca. Apesar de ter convivido muito pouco com o avô, pois ele
morreu quando Marcelo Déda tinha apenas oito anos, as influências foram
decisivas na sua formação.
Escritor e jornalista, Zeca Déda havia sido eleito três vezes
deputado estadual. Nos anos 50, no entanto, encerrou sua participação
política. O menino Déda ainda nem havia nascido. Apesar de não ter
convivido com o avô nesta época, o seu senso de justiça foi transferido
para o neto, que começou a coletar depoimentos sobre o avô e a ler seus
livros discursos registrados em diários e jornais. "Mesmo ausente meu
avô teve uma grande influência no meu caráter. Ele me deixou um grande
legado", conta orgulhoso o governador.
Déda estudou no Colégio Atheneu até a conclusão do 2º Grau. Nessa
fase, conheceu Edgar Barbeiro, um comunista que, para ele, se confundia
com a esquerda de Sergipe. Começou a ler os livros de Jorge Amado,
textos de esquerda e acompanhar a eleição de 1974. Foi o início da sua
paixão pela política, alimentada pela leitura de jornais alternativos da
época como "Pasquim", "Movimento" e "Opinião".
O primeiro movimento reivindicatório que Marcelo Déda participou e a
primeira greve aconteceram no Colégio Atheneu em 1979, quando ele
mobilizou os colegas do terceiro ano contra a compra da farda de gala no
final do antigo 2º grau, período em que os alunos já estavam deixando a
escola, por considerar um desperdício tal investimento só para o
desfile de sete de setembro. A união entre sua turma e a turma da manhã
culminou numa suspensão e todos foram obrigados a desfilar no dia
comemorativo, mas com a farda comum.
Ainda no Atheneu, Déda engajou-se nos movimentos culturais. Em 1977,
foi presidente do cineclube do Colégio Atheneu Sergipense. Foi cineasta
amador na Bitola Super/8mm, e em 1979 chegou a ser condecorado com o
Prêmio Especial do Júri no Festival de Cinema Amador de Sergipe. Na área
cinematográfica, fundou com amigos o Cine Clube do Diretório Central
dos Estudantes (DCE) já na Universidade Federal de Sergipe (UFS), onde
cursou Direito entre os anos de 1980 e 1984.
Sua militância política teve início no Movimento Secundarista. Apesar
de aprovado em segundo lugar no vestibular de Direito da UFS, antes de
escolher este curso, Déda pensou em estudar Jornalismo e Psicologia, que
não existiam na época, e também História. Seu contato com o DCE da UFS
foi feito na época de existência do grupo político estudantil de
esquerda chamado Atuação. Em 1978, Déda já frequentava os seminários, as
conferências e os congressos que o DCE promovia.
Ainda no Atheneu concorreu ao Centro Cívico com a chapa Ação, e foi
derrotado. Sem mandato, ele montou, com outros jovens de escolas
públicas e privadas, um grupo que tinha o objetivo de reconstituir o
Movimento Secundarista e a sua principal entidade, a USES (União
Sergipana dos Estudantes Secundaristas), na época proibida pelo Regime
Militar.
Em 1979, começou a trabalhar com seus companheiros na criação do PT
(Partido dos Trabalhadores), durante a reforma partidária no final do
governo Figueiredo.
O DCE foi o início de uma militância mais ativa, articulada e
fundamentada na política. Neste período, ele conciliava os estudos, o
trabalho e a militância no Movimento Estudantil e na Fundação do PT.
Trabalhou como professor de Organização Social e Política Brasileira
(OSPB) e Educação Moral e Cívica (EMC) e foi estagiário do Banese.
Um universitário com sede de conhecimento
Na Universidade, Marcelo Déda viveu com uma geração de professores
extraordinários dentre os quais sempre destaca Luiz Alberto dos Santos,
Josué Modesto dos Passos Subrinho, professor de Economia e ex-reitor da
UFS; Adélia Moreira Pessoa, professora de Introdução ao Estudo do
Direito; e Ibarê Dantas, professor de Ciências Políticas, historiador e
atual presidente do Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe (IHGS).
Com Ibarê, Déda conheceu Gramsci que, segundo ele, foi fundamental
para mudar sua imagem de mundo e entender melhor a disputa política no
Ocidente. "Meu modelo de pensar resistiu intensamente a incorporar esses
novos valores e a trabalhar com essas novas categorias. Porém, na
prática de construção do PT, aprendi a valorizar intensamente os
ensinamentos gramscianos e de outros chamados marxistas heterodoxos,
pessoas que pensaram o marxismo e o socialismo por outros paradigmas".
Marcelo Déda aliava os debates, os estudos e os conhecimentos
acumulados à prática, e à luta do povo brasileiro por democracia,
liberdade e pelo fim do Regime Militar. Enquanto estudante, Déda também
esteve engajado nos movimentos sociais daquele período. Apoiou os índios
Xocó; e em Santana dos Frades esteve ao lado dos posseiros expulsos por
fazendeiros na Coroa do Meio, bem como na luta contra a destruição das
barracas dos pescadores.
Para Marcelo Déda, a Militância Estudantil não podia ser meramente
corporativa, mas global. Seu foco seria na universidade, com a
militância vinculada diretamente às lutas do povo pela derrubada da
ditadura no Brasil e pela construção de um país justo e igualitário.
Déda e a fundação do PT
Com uma câmara Super 8, Marcelo Déda filmou em 1981 a segunda visita
de Lula ao Estado de Sergipe. A primeira deu-se em 1978, quando o atual
presidente da República ainda era dirigente sindical. No carnaval de 81,
também filmou toda a luta de Santana dos Frades - os jagunços armados, a
retomada dos posseiros, a missa rezada por D. José Brandão.
Nesse período também ocorre a fundação do PT. Esses filmes são
exibidos no interior de Sergipe ou em Aracaju. As pessoas assistiam às
cenas e a partir dessas exibições faziam os debates.
"O Movimento Social de maior peso que apostou na construção do PT,
foi o Movimento Estudantil da UFS, na época dirigido pela tendência
Atuação, que tinha derrotado em duas eleições consecutivas o pessoal que
articulava com a chapa Construção, vinculada ao PCB, na época", relata.
Em 1982, na primeira eleição do PT, Déda é lançado candidato a
deputado estadual. Estava com 22 anos e obteve apenas 300 votos. "A
prática mostrou que a política não era tão fácil assim. Não basta você
ter certeza da sua verdade, é preciso que as outras pessoas acreditem
nela".
Entre 1980 e 1981, Déda foi aprovado em concurso para trabalhar no
CREA (Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura). Dividido entre o
trabalho, os estudos, a militância política e a família, ele reduz
significativamente sua militância no Movimento Estudantil, saindo do DCE
e passando a atuar no CONSU (Conselho Universitário) e no CONEP
(Conselho de Ensino e Pesquisa). "Foi a primeira vez que ocupei uma
cadeira num ‘parlamento'", diz brincando.
Em 1984, explodiu a campanha das Diretas. Naquele momento, Marcelo
Déda ingressou no processo de mobilização e começou a participar de
comícios em todo Estado. Para ele, o Brasil descobriu nessa campanha que
era possível fazer política com alegria, sem ódio. No dia 26 de
fevereiro de 1984, um comício reuniu mais de 30 mil pessoas em Aracaju
com as presenças de grandes nomes da política brasileira como Lula e
Ulisses Guimarães.
Déda é pai de cinco filhos, sendo três filhas (Marcela, Yasmim e
Luísa), do primeiro casamento, e dois filhos (João Marcelo e Mateus),
fruto de sua união com a repórter-fotográfica, Eliane Aquino,
primeira-dama do Estado, que sempre marcou sua atuação pela defesa dos
direitos das crianças e dos adolescentes menos favorecidos. No Governo
de Sergipe, é secretária da Inclusão Social e responsável pelo Comitê de
Políticas Públicas Integradas, que cuida da integração dos projetos na
área social.
Déda e o sonho de um Sergipe Novo
Em 1985, acontecem as eleições para prefeito em Aracaju. A conjuntura
política da época foi determinante para que o PT resolvesse lançar
Marcelo Déda, aos 25 anos de idade, candidato a prefeito de Aracaju.
Todos os dias, às 11 horas, ele saía para fazer o horário eleitoral ao
vivo por conta das dificuldades financeiras. "A lei me facultava fazer
ao vivo, então eu ia cru, pregava uma bandeira com durex e estava pronto
o cenário do ‘ao vivo'. Aquilo que era uma desvantagem virou uma
vantagem porque me transformei no âncora do programa eleitoral,
comentando criticamente o programa dos meus adversários".
A campanha decolou. Segundo Déda, era impressionante a quantidade de
jovens em busca de material do partido. Com apenas 5 mil cartazes e um
Passat, funcionando como carro de som, vários atos e caminhadas foram
realizados. Marcelo Déda conquistou o segundo lugar nas urnas com
aproximadamente 19 mil votos, levando petistas e não-petistas à passeata
de comemoração pelas ruas da cidade.
Um ano depois de concorrer pela primeira vez nas eleições municipais,
Marcelo Déda é eleito deputado estadual com mais de 32 mil votos. Em
1990, quatro anos depois da votação estrondosa, Déda conseguiu apenas
10% disso e não se reelegeu. Em 1994, porém, voltou às campanhas
eleitorais e candidatou-se à Câmara Federal, sendo eleito deputado com
26 mil votos, o último de uma bancada de oito. A reeleição veio em 1998
com 83 mil votos, a segunda maior votação proporcional do Brasil.
Na Câmara Federal teve atuação destacada, com grande presença nos
debates e inserção na mídia nacional, chegando à liderança da bancada do
PT e do Bloco de Oposição.
Em 26 de maio de 2000, Marcelo Déda ingressa no processo eleitoral
como candidato a prefeito de Aracaju, sendo um dos últimos colocados nas
pesquisas. Contudo, a campanha decolou e Déda começou a crescer nas
pesquisas, ganhando a eleição ainda no primeiro turno, com 52,80% dos
votos válidos, ao lado do então vice-prefeito Edvaldo Nogueira.
A gestão municipal de Marcelo Déda levantou as bandeiras da
participação popular e da inversão de prioridades, que, através de ações
articuladas, tornaram-se marcas da sua administração. Para o então
prefeito, o grande desafio era implementar um modelo de governo que não
esquecesse os mais pobres, desenvolvendo políticas públicas de inclusão
social. Era a periferia aos poucos mudando de cara. Era a cidadania
acessível a todos, sem que se abandonasse os bairros ditos nobres,
conservados com zelo.
Déda também consolida a atuação em defesa dos interesses dos
municípios brasileiros, que já havia sido demonstrada enquanto ainda era
deputado federal, se alinhando aos prefeitos de todo o Brasil em
manifestações que chegaram a ser reprimidas no Palácio do Planalto, pelo
governo de então. A atuação destacada leva o então prefeito de Aracaju a
assumir o comando da Frente Nacional de Prefeitos (FNP), que redefiniu o
poder de interlocução dos municípios junto ao Governo Federal, com
reflexos até os dias atuais.
Em 2004, Déda foi reeleito prefeito de Aracaju com 71,38% dos votos
válidos, o que lhe garantiu a vitória com ampla vantagem sobre a segunda
colocada Susana Azevedo (PPS), que ficou com 18,05% dos votos válidos. A
vitória ficou marcada na trajetória política de Déda, o prefeito eleito
no primeiro turno com o maior número de votos, proporcionalmente, no
país. Os princípios de sua primeira gestão continuaram a direcionar as
ações do governo municipal. Em cinco anos e três meses, Marcelo Déda
transformou Aracaju na capital nordestina da qualidade de vida, conforme
pesquisa da Fundação Getúlio Vargas.
No dia 31 de março de 2006, Déda renunciou ao mandato de prefeito de
Aracaju para encarar a disputa pelo governo do Estado. Em vitória
histórica, que simbolizou uma mudança no cenário político sergipano,
Marcelo Déda é eleito governador do estado de Sergipe com 52, 48% dos
votos, ao lado do vice-governador Belivaldo Chagas, também simãodiense.
Em sua bagagem política, o atual governador coleciona títulos, mas se
orgulha, sobretudo, de ser ator da transformação social, e líder de um
grande desafio: construir um novo Sergipe.
"Podemos hoje, sergipanos de um novo tempo e de um novo século
assumir o desafio de retirar as pedras do caminho e abrir novas estradas
para o progresso, a paz e a prosperidade, usando com a simplicidade dos
sábios, os mais singelos dos instrumentos de que o criador nos dotou:
'duas mãos e o sentimento do mundo.'" (Trecho do seu discurso de posse
na Assembleia Legislativa, janeiro de 2007).
Em 2010, Déda foi em busca da reeleição, tendo como vice-governador,
seu fiel amigo Jackson Barreto de Lima, objetivando dar continuidade ao
projeto de Governo que vinha dando bons frutos e sendo abraçado pelo
povo sergipano. Como consequência do trabalho, o resultado do pleito em
outubro daquele ano não foi diferente: Déda reeleito com 52,08%,
transformando-se num dos maiores governadores que Sergipe já teve.
Fonte: ASN