quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Prefeita de Brejo Grande recepciona investidores do leste europeu


A prefeita de Brejo Grande, Fernanda Machado, foi ao Aereoclub de Sergipe na manhã de ontem (24) recepcionar a volta do embaixador da Belarus no Brasil, Leonid Krupets, e também do cônsul honorário do país em São Paulo, presidente da Câmara Comercial Brasil/Belarus e vice-presidente da Câmara de Comércio Brasil/Rússia, Grigori Goldchleger, depois de uma visita de helicóptero a Foz do São Francisco. Os representantes do país do leste europeu (antiga Bielorrussia) foram ver de perto as belezas e potenciais turísticos da região para possível construção de um resort pelo grupo estrangeiro. 

Ontem, eles estiveram em reunião com o governador Jackson Barreto para falar sobre esse assunto e também de outros investimentos que poderão ser feitos no Estado. O cônsul Grigori Goldchleger se mostrou bastante satisfeito com que viu. “Para realmente montarmos um resort aqui em Sergipe precisamos de três coisas fundamentais: mão de obra, belezas naturais e comida fresca, porque em Belarus se come muita comida congelada”, apontou como os atrativos principais.

Outro aspecto que mostrou sua satisfação foi com relação ao empreendimento que poderá ser erguido. “Queremos começar com 300 quartos, mas a intenção é aumentar pra mais de 600 cômodos. É um investimento realmente grande, por isso precisamos de mão de obra adequada para a construção, que contará com ampla infraestrutura”, revelou.

Muitos turistas
Grigori afirmou que estimativa é de trazer somente para Sergipe, quase 800 mil turistas bielorrussos. De acordo com ele, as empresas da Belarus são incentivadas com descontos em seus impostos de renda a bancarem as viagens dos trabalhadores do país durantes as férias, que correspondem a, no máximo, 30 dias. A intenção é criar uma parceria com as companhias de turismo estrangeiras e mudar o trecho da viagem para o Brasil. “Os trabalhadores de classe média viajam uma vez por ano, mas já estão cansados de destinos comuns como a Turquia e o Mar Negro. Tenho certeza que se encantarão com as belezas e acolhimento que Sergipe poderá proporcionar”, espera. 

A prefeita Fernanda Tenório afirmou que está a disposição do grupo e que fará o possível para que esse empreendimento se torne realidade. “Sabemos da importância desse investimento para o nosso município, por isso começarei a trabalhar a partir de hoje para que esse projeto se concretize. Também irei conversar com o governador para disponibilização de cursos de qualificação para os cidadãos brejograndenses já irem se preparando para as novas oportunidades de emprego que vão surgir. Tudo que eles precisam nós temos: comida de boa qualidade e fresca; belezas naturais quase inexploradas; e o recebimento de uma população bastante acolhedora, que é a nossa”, destaca.


Fonte: www.faxaju.com.br

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

Fecomércio discute medidas para enfrentar crise do turismo


Com a preocupação em evitar a baixa no mercado turístico sergipano, a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Sergipe (Fecomércio/SE), se reuniu com o Trade Turístico e representantes de setores ligados ao Governo de Sergipe para discutir as medidas que devem ser tomadas para conter os problemas relacionados ao turismo no estado.

O superintendente da Fecomércio, Alexandre Wendel, esteve junto com o Coordenador da Câmara Setorial de Turismo, Luiz Simões, em reunião com empresários do setor hoteleiro, representantes da Associação Brasileira de Indústrias de Hotéis (ABIH), e membros do Governo do Estado, além do secretário de Estado do Turismo Esporte e Lazer, Adílson Júnior.

A preocupação das entidades reunidas era focada com a queda do volume de turistas mediante a crise financeira a qual o país atravessa. Para o superintendente, é necessário que os organismos ligados ao turismo em Sergipe foquem em evitar a queda e também promover o estado como um destino atrativo para o público. 

“Sergipe é um estado com um grande potencial turístico e podemos aproveitar para conquistar novos frequentadores para aproveitar nossas belezas naturais e riqueza cultural. Com a sombra da crise se aproximando, sabemos que o volume de turistas deve cair. A grande preocupação do Trade Turístico é essa. Por isso devemos buscar alternativas de captação e conquista de novos turistas”.

Alexandre destacou que a promoção do estado como roteiro turístico em nível nacional é importante. As maneiras de atrair o consumidor final por meio das operadoras de turismo e agências de viagens devem ser desenvolvidas pelos organismos envolvidos com a recuperação do potencial turístico do estado.

A ação, que será desenvolvida sob a coordenação do Sebrae terá como foco principal buscar o fortalecimento dos negócios da cadeia produtiva do turismo, para garantir Sergipe como um destino viável e de alto potencial atrativo.

Com as ações a serem tomadas, a Fecomércio espera que o turismo em Sergipe seja ampliado com o aumento do fluxo de turistas no estado, ampliando a ocupação dos leitos da rede hoteleira sergipana e fortalecendo o comércio do setor de bares e restaurantes, parte importante da cadeia produtiva do turismo.

Se as medidas discutidas com o Estado de Sergipe e os membros do Trade Turístico forem implementadas, a situação de crise poderá passar longe de Sergipe, acredita o superintendente da Fecomércio.

“Com a aplicação das medidas protetivas para o turismo e para os empresários que vivem dele, o público terá mais oportunidades de conhecer melhor Sergipe, o nosso estado ganhará com a receita arrecadada, gerando mais emprego e renda. O fortalecimento da cadeia produtiva do turismo é um círculo que trará benefícios para toda a população. Sendo assim, a situação temerária da crise não atingirá o turismo no estado”, comentou Alexandre.


Por Márcio Rocha

domingo, 15 de fevereiro de 2015

Falta de talentos tira 14 milhões de empregos do turismo


Estudo da Oxford Economics para o WTTC mostra que mais de 14 milhões de empregos na indústria de viagens e turismo poderão não existir nos próximos dez anos, caso os governos e as empresas privadas não tratarem imediatamente da questão da falta de talentos no setor.

Ou seja, a indústria poderá empregar 14 milhões de pessoas a menos, que contribuiriam com US$ 610 bilhões ao PIB mundial. A saída, orienta o estudo, é implementar políticas para promover e cuidar do gerenciamento de talentos na indústria de viagens e turismo, que emprega hoje 266 milhões de profissionais.

A previsão é que o turismo salte de US$ 7 trilhões para US$ 11 trilhões em contribuição na economia global em dez anos e alguns dos maiores desafios estão na questão da mão de obra: desenvolver e reter talentos interessados no turismo. Essa falta de gente interessada ou apta a ocupar as 14 milhões de vagas que estariam disponíveis equivalem a um decréscimo de 4% no número de empregos gerados pelo turismo até 2024.

A pesquisa foi feita em 46 países, que juntos respondem por 80% do PIB turístico mundial e do número de empregos oferecidos na indústria. O estudo mostrou que os desafios com capital humano no turismo é maior que em outros setores, com 37 dos 46 países pesquisados já mostrando um déficit ou uma falta de talentos, o que só se agravará nos próximos dez anos se medidas não forem tomadas imediatamente.

“A indústria de Viagens e Turismo é uma das maiores do mundo e cria empregos e crescimento econômico, além de bem estar e prosperidade. Os empregos criados são dos mais diversos níveis, incluindo segmentos geralmente marginalizados no mercado de trabalho, como jovens e mulheres, e estão em áreas onde outras oportunidades de emprego são mais escassas. O fracasso em planejar propriamente para criar e reter talentos levará a um crescimento menor, redução de investimentos, menos inovação e diminuição da competitividade, tanto para os países quanto para as empresas”, disse o presidente do WTTC, David Scowsill.

“Somos uma indústria de pessoas, que depende da qualidade dessas pessoas para entregar um produto de qualidade a nossos clientes. Peço que ajam agora para lidar com essa baixa de talentos. Precisamos das políticas certas, programas e parcerias, para garantir que a força de trabalho do futuro saibam das oportunidades que nosso setor oferece, e para que tenham as habilidades e o conhecimento para apoiar o crescimento futuro”, finaliza Scowsill. 


Fonte: www.panrotas.com.br