“As tarifas cobradas este ano são as mesmas do ano passado, ou seja, os
hotéis não repassaram os custos referentes a impostos, o que implica
considerar que absorveram as despesas adicionais, a exemplo da taxa de
iluminação pública. Se em 2013 e 2014 alcançamos quase 100% das vendas,
este ano chegamos a 85%, inclusive aguardando tradicional queda do
faturamento após o período carnavalesco”, analisou a gerente.
Fatores e estratégias
Além da crise financeira, Adriana considera também como fator determinante para a redução da procura por hospedagens, o rompimento do asfalto no trecho que liga o município de Monte Alegre a Nossa Senhora da Glória.
Além da crise financeira, Adriana considera também como fator determinante para a redução da procura por hospedagens, o rompimento do asfalto no trecho que liga o município de Monte Alegre a Nossa Senhora da Glória.
“Sem falar na antecipação dos
pagamentos do IPVA e IPTU, o que certamente influenciou na não adesão de
muitos aos pacotes turísticos. Nesses casos, usamos de estratégias para
atrair clientela, como convênios com locadoras de veículos, agentes de
viagens e promoções que facilitem a adesão familiar”, acrescentou.
A supervisora de uma agência de turismo também localizada na Orla de Atalaia, Josi Andrade considera o movimento um pouco mais fraco, sem queda bruisca em relação a 2015.
“A queda registrada no momento se dá em função da espera até o período carnavalesco, como um período de preparação. No entanto, consideramos que as chuvas e a queda do asfalto na rota do Sertão influenciaram em alguns roteiros turísticos, a exemplo do passeio de barco pelo Cânion do Xingó, cujo trajeto era feito em três horas e passou a durar sete horas”, destacou Josi.
Mesmo com o anúncio da crise, segundo a supervisora, roteiros destinados ao Cânion, cujo valor chega a R$180 por pessoa, continua sendo o mais procurado. Em seguida, os passeios destinados à Foz do Rio São Francisco, que custam R$150 por pessoa e com direito a uma refeição. “O turismo acelerado pelo público que tem interesse em viagens estrangeiras sofreu queda como consequência da alta do dólar, o que impulsionou o turismo local”, analisa a supervisora.
Fonte: Portal Infonet